O principal tipo de memória usado na segunda geração foi a memória de núcleo magnético. A memória de núcleo magnético era composta por pequenos anéis de material ferromagnético, chamados de núcleos, por onde passavam fios. Um bit de informação (0 ou 1) era armazenado na polaridade de magnetização de cada anel.
Mais rápida e confiável que as memórias baseadas em tubos de vácuo e tambores magnéticos. Além disso, era uma memória não volátil, ou seja, os dados não eram perdidos quando a energia era desligada.
Era mais cara e complexa de fabricar, o que limitava a sua capacidade. Um processo quase artesanal que impossibilitava a fabricação em larga escala.
Era padrão para armazenamento de dados em grande escala e backup. Os dados eram gravados magnetizando pequenas áreas da fita, e a leitura acontecia passando a fita por cabeçotes que interpretavam os sinais magnéticos.
Eram muito baratas e podiam armazenar grandes volumes de dados (na época, várias dezenas de megabytes).
Acesso sequencial aos dados. Para ler um arquivo no meio da fita, era necessário "avançar" a fita até o ponto desejado, o que tornava o acesso muito lento.
Os discos magnéticos (conhecidos hoje como discos rígidos ou HDs) consistiam em um ou mais pratos circulares e rotativos, revestidos com material magnético. Uma cabeça de leitura/gravação se movia sobre a superfície do disco para acessar os dados.
O acesso aos dados era direto (ou aleatório). A cabeça de leitura podia ir diretamente para o local onde o dado estava armazenado, tornando o acesso muito mais rápido que o das fitas magnéticas.
Ainda eram equipamentos grandes, pesados e caros, mas representavam um grande avanço em termos de velocidade.