Antes, tudo era feito em linguagem de máquina, ou seja, diretamente em códigos binários, o que tornava a programação complicada e tendendo a erros.
A primeira linguagem Assembly foi criada na London University por Kathleen Booth em 1967, para o desenvolvimento de uma super calculadora (ARC2 – Automatic Relay Calculator), que se tornou o primeiro computador da instituição.
Linguagem Assembly é uma linguagem de programação de baixo-nível que se utilizam mnemônicos e esses códigos são traduzidos por um Assembler, que serve como ponte para traduzir os comandos em binário para a máquina correspondente de forma que o processador seja capaz de executar.
Naquela época, o programa era escrito em papel, utilizando assembly. Cada instrução era consultada em um livro para determinar o código de máquina. Em seguida, esses códigos eram digitados em uma máquina perfuradora (um tipo especial de máquina de escrever), que produzia cartões perfurados. Os cartões perfurados eram alimentados no computador, que convertia os padrões de furos em sinais digitais.
FORTRAN (1957): Voltado para cálculos científicos e engenharia, muito usado em universidades e laboratórios.
COBOL (1959): Criado para empresas e negócios, ideal para lidar com grandes volumes de dados e gerar relatórios.
ALGOL (1958): Mais voltado para pesquisa acadêmica e algoritmos, influenciando várias linguagens futuras.
- Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética impulsionou investimentos em ciência e tecnologia, enquanto a corrida espacial e o lançamento do Sputnik (1957) exigiam computadores potentes para cálculos complexos.
- O crescimento econômico pós-guerra fez com que empresas começassem a usar computadores, aumentando a demanda por linguagens como COBOL.
A 2ª geração marcou a transição da linguagem de máquina para o Assembly, trouxe as primeiras linguagens de alto nível e se desenvolveu em um contexto de avanços científicos, tensões políticas e expansão econômica. Esse período foi fundamental para tornar a programação mais próxima do pensamento humano e preparar o caminho para as próximas gerações.